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Espanha envia mais militares para trabalhar nas inundações; mais de 200 pessoas morreram
Foto: Reprodução

Se for necessário, estarão presentes os 120 mil militares, prometeu a ministra da Defesa

Cerca de 500 militares espanhóis uniram-se nesta sexta-feira (1º) aos 1.200 que tentam aliviar a situação da população de Valência após as enchentes mortais que já deixaram mais de 200 mortos.

 

"Se for necessário, estarão presentes os 120 mil" militares, prometeu nesta sexta-feira a ministra da Defesa, Margarita Robles, em entrevista à televisão estatal TVE."Haverá todos os meios necessários, o tempo necessário", insistiu o Ministério da Defesa na rede social X ao anunciar o envio destes 500 novos militares, em um momento em que as autoridades da região de Valência parecem sobrecarregadas com a magnitude do desastre.

 

As fortes tempestades que atingiram a região na terça-feira, que despejaram em poucas horas uma quantidade de água equivalente à que cai em um ano, provocaram inundações que destruíram pontes, arrasaram casas e amontoaram centenas de veículos que dificultam o deslocamento dos serviços de emergência.

 

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Muitos desses carros "estão vazios, mas outros, temos certeza, estão cheios", disse Amparo Fort, prefeito do município de Chiva, à rádio estatal RNE. Esta cidade de 16.000 habitantes, 40 minutos a oeste da cidade de Valência, vive uma situação dramática, disse seu prefeito."Continuamos pedindo água, pedindo mantimentos", explicou entre lágrimas.

 

"Devemos lembrar que há crianças e idosos" que não conseguem mastigar, "precisamos de comida triturada para bebês e idosos".Aos problemas normais derivados da situação, somaram-se os saques, contra os quais o Governo prometeu firmeza e que já resultaram em 39 detenções.

 

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"Eu estava no corredor do shopping e as pessoas entravam para pegar roupas, estavam saqueando...", Fernando Lozano, morador de Aldaia, cidade do interior de Valência, explicou à AFP na quinta-feira. "As pessoas estão perturbadas. Até que isso se normalize e o supermercado abra, está tudo muito ruim...", argumentou. 

 

Fonte: Portal iG

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