Khamenei disse ainda que negociar com os Estados Unidos não “resolveria os problemas do país”. Anúncio foi feito nesta sexta (7/2)
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, advertiu os Estados Unidos nesta sexta- feira (7/2) que tomaria medidas recíprocas se o país atacasse o Irã ou cumprisse suas ameaças.
“Se eles nos ameaçarem, nós os ameaçaremos. Se eles cumprirem suas ameaças, nós cumpriremos nossas ameaças. Se eles atacarem a segurança de nossa nação, atacaremos a segurança deles sem hesitação”, declarou Khamenei em uma reunião com comandantes do Exército iraniano.
Ainda nesta sexta-feira (7/2), Khamenei instou o governo a “não negociar” com os Estados Unidos, dizendo que tal atitude seria “imprudente”. “Vocês não devem negociar com esse governo, não é inteligente”, disse o líder supremo da República Islâmica, dirigindo-se à administração iraniana e apontando que os Estados Unidos já haviam ‘arruinado, violado e rasgado’ o acordo internacional sobre o programa nuclear do Irã, concluído em 2015.
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Khamenei disse ainda que negociar com os Estados Unidos não “resolveria os problemas do país”. “Eles não devem fingir que, se sentarmos à mesa de negociações com esse governo [a administração dos EUA], os problemas serão resolvidos”, disse Khamenei em uma reunião com comandantes da força aérea, acrescentando que “nenhum problema será resolvido por meio de negociações com os EUA”.
O aiatolá Ali Khamenei nomeou o líder do Hezbollah, Naim Qassem, como seu representante no Líbano, informou a mídia local iraniana na quarta-feira. Teerã fornece apoio financeiro e militar no Líbano para o Hezbollah, um partido político islâmico xiita com um braço armado que se opõe a Israel, um inimigo declarado do governo iraniano.
“Em um decreto, o Líder da Revolução apresentou o Sheikh Naim Qassem, Secretário Geral do Hezbollah, como seu representante no Líbano”, disse a agência de notícias Tasnim citando o documento. As responsabilidades de Naim Qassem incluirão lidar com “assuntos religiosos”, disse o decreto citado pela Tasnim, sem dar mais detalhes.
O ex-chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, assassinado no final de setembro em um bombardeio israelense na periferia sul de Beirute, também tinha o título de representante do líder iraniano no Líbano.
O Hezbollah deve realizar o funeral de seu ex-líder Hassan Nasrallah em 23 de fevereiro. Durante suas três décadas à frente do movimento, ele desenvolveu consideravelmente o arsenal militar do Hezbollah, bem como sua influência regional.
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Já o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, reuniu-se com líderes do Hamas em Doha na quinta-feira e discutiu a reconstrução em Gaza, disse o movimento islâmico palestino, cujo escritório político fica na capital do Catar.
Fonte: Metrópoles