Ele acrescentou que o governo estava trabalhando em um "plano para uma resposta imediata
Qualquer um que seja hospedado na Polônia, se aproveite de nossa hospitalidade e viole a lei de maneira violenta será deportado da Polônia — disse Tusk a repórteres.
Ele acrescentou que o governo estava trabalhando em um "plano para uma resposta imediata ao crime organizado e a crimes violentos cometidos por estrangeiros".
Tusk disse também que um esboço do plano, que está sendo elaborado pelos ministérios da Justiça e do Interior polonês, será apresentado nos próximos dias.
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O premier da Polônia, cujo campo centrista enfrenta uma ameaça eleitoral dos nacionalistas na eleição presidencial de maio, prometeu nos últimos meses suspender parcialmente os direitos de asilo e apoiou a redução dos benefícios para os refugiados ucranianos.
Nesta sexta-feira, ele também disse que a Polônia não aceitaria nenhum "fardo" relacionado ao esquema de realocação de migrantes da UE. No ano passado, a UE adotou uma grande revisão das regras de asilo, que exigiria que os Estados-membros recebessem milhares de requerentes de asilo de países da "linha de frente", como Itália e Grécia. Outra alternativa, seria o fornecimento de dinheiro ou outros recursos para nações sob pressão.
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Se alguém na Europa disser que a Polônia deve assumir ainda mais fardos, não importa quem seja, direi a eles que a Polônia não cumprirá isso. O fim — disse Tusk. O premier ressalta que a Polônia já "abriu suas fronteiras e corações para dois milhões de refugiados da Ucrânia" após a invasão russa e estava enfrentando migração ilegal através de sua fronteira com a Bielorrússia. Estados da Europa Oriental acusaram a Rússia e sua aliada Bielorrússia de empurrar milhares de migrantes para além de suas fronteiras nos últimos anos como parte de uma campanha para desestabilizar a Europa.
Fonte: O Globo